O Canvas Vista por Joey Ruiter

Um esboço da estação de trabalho Canvas Vista.

Em um celeiro pintado de preto, em meio a árvores na região oeste de Michigan fica o estúdio do designer Joey Ruiter. Os esboços terminados ou pela metade das criações do designer preenchem as paredes do estúdio e, para alguns, os materiais aleatórios espalhados pelo celeiro poderiam representar um verdadeiro caos. Mas para Joey, essa "desordem" é o segredo de seu trabalho — um pouco de caos, seguido por muito refinamento.

No local é possível encontrar peças de design como uma sofisticada moto de neve que acabou de voltar para casa após uma excursão pela Semana da Moda de Nova York, além de grandes pneus e um troféu de veado pendurados na parede. Sua habilidade de juntar elementos inusitados para criar designs altamente funcionais pode parecer um pouco excêntrico demais. Mas esse enfoque espontâneo e curioso o levou a repensar os designs de móveis de escritórios convencionais, resultando em produtos como o Canvas Office Landscape.

“É como uma abordagem adotada por um cientista maluco — consigo lidar com muitos problemas conflitantes de uma só vez e entendê-los ao dissecá-los e chegar ao seu núcleo”.

A Herman Miller procurou Joey para acrescentar uma nova solução ao Canvas a fim de obter uma perspectiva diferente. Qual foi a solicitação? Uma estação de trabalho que coubesse em um espaço reduzido, sem comprometer as experiências das pessoas. O designer esboçou algumas ideias que se transformariam em algo muito parecido com o que o Canvas Vista se parece na atualidade.

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No ano seguinte, Joey acrescentou melhorias e ajustes ao projeto, tentando esmiuçar o sistema de mesas auto-portante até a sua essência. Para ele, os melhores designs requerem pouco esforço e não é possível ver complexa técnica por trás da sua criação. Além disso, esses designs devem parecer simples. Joey não queria que o Vista parecesse uma solução complementar —, isto é, adições sem um propósito.

Um esboço da perna A das estações de trabalho Canvas Vista.

“A melhor ferramenta que um designer pode usar é a restrição”.

Um dos momentos “eureca” de Joey surgiu quando considerou a vista da estação de trabalho em seu projeto — daí o nome Vista. Algumas das suas primeiras iterações apresentavam arcos e portas para enquadrar a vista de uma pessoa sentada à mesa. Mas Joey percebeu rapidamente que esses recursos eram desnecessários. Ele poderia sugerir a ideia de espaço e proporcionar às pessoas privacidade, intimidade e limitações reais —, e um senso de propriedade pelos seus espaços de trabalho individuais — sem propriamente acrescentar uma abertura.

Um esboço da estação de trabalho Canvas Vista.

Foi então que Joey criou planos e limites implícitos ao longo da estação de trabalho como as painéis de estrutura aberta e a iluminação em formato de T. Essas estruturas abertas ficam sobre o trilho de energia, que por sua vez possui painéis que podem ser fechados para se ter privacidade ou abertos para uma conversa. A iluminação em T multifuncional proporciona luz e dá uma noção visual de delimitação. Com partes que possuem mais de um propósito, o espaço livre pode ser mais bem aproveitado.

O resultado é um design inteligente e eficiente que tem tudo o que é necessário e nada mais. Como é possível fazer mais pelas pessoas com menos espaço? O Canvas Vista oferece exatamente o espaço necessário sem deixar de oferecer às organizações muito mais com o que trabalhar.

“Consigo pegar dificuldades complexas e criar a solução mais simples possível”.

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